Um filme ruim, um que me assustou e a vida besta


Considero gostar de algo mais particular do que escova de dentes. Tenho minhas preferências (que muitos podem considerar esquisitas) por comida, música e cinema. Em geral, sempre ouvi críticas sobre o minha preferência por filmes b, de zumbi e monstros e também por novelas mexicanas. Uma bela mistura, não é mesmo?

Meu gosto por filmes de zumbis vem da infância e constantemente ouvi que era ruim, não fazia bem, não trazia boas energias. Gosto de ver toda aquela maquilagem, sangue falso e atuações ruins. Claro que tem muita coisa boa, como o filme de zumbis com o Brad Pitt, ops…o Guerra Mundial Z que pouco tem a ver com o livro.

Não me acho crítica de cinema, de música nem nada. Não sou especialista nesses assuntos, pois precisaria estudar muito para chegar perto disso. Escrevo que acho sobre as coisas apenas como consumidora e para preencher minha cabeça com coisas mais agradáveis, já que está difícil arrumar emprego. Estou enviando currículos diariamente. Até cheguei a fazer duas entrevistas nesse período: um para uma vaga que recusei (ofereceram metade do salário que recebia no último emprego) e outra para trabalhar com marketing (não passei nessa). Estudei para jornalismo, mas com a convergência de áreas e minha falta de preguiça, aprendi muita coisa. Bom, vamos sair da cobertura e ir para o bolo de hoje.

Filme ruim da semana

Tolero muita coisa que outras pessoas consideram ruins, entretanto, tem filme que nem eu consigo assistir de tão ruim. É o caso do “The Video Dead”, lançado em 1987. A ideia é interessante, mas a escolha dos atores foi péssima. Um aparelho televisor é entregue na casa de um homem que mora sozinho perto de uma floresta. Sem saber de nada, o cara aceita a encomenda. Depois ele liga a televisão, assiste um pouco um filme de zumbis que está passando, desiste e vai dormir. Mas, a TV liga sozinha, os zumbis começam a sair e o matam. Depois de um tempo uma família compra a casa. Os filhos mudam-se primeiro, encontram o televisor e a matança começa.

Sem dúvidas, os melhores atores dessa coisa são os que interpretaram os zumbis. As mortes são até bem boladas, como a de um marido que lê jornal de não presta atenção na esposa, mas é surpreendido por uma zumbi vestida de noiva (clichê demais!). O resto do elenco é….argh…horrível. Além disso, o lance de aceitar uma encomenda de outra pessoa é uma premissa sofrível. Na boa, eu nunca aceito nada, nem atendo a campainha quando não estou esperando alguém. Também não deixo ninguém estranho entrar em casa alegando que pertence a algum órgão público. Sim, sou cismada mesmo.

Filme que me assustou

“A mulher de preto”, de 2012, é baseado no livro homônimo de Susan Hill, que já foi adaptado para o cinema em 1989. Essa versão é da produtora inglesa Hammer, o que foi o fator decisivo para me fazer assistir um filme sobre fantasmas. Sim, eu tenho medo de histórias de fantasmas. Outra coisa que quase não me animou a assistir foi a presença do Harry Potter, mas resolvi deixar essas bobagens de lado e me surpreendi. O que vi no longa foram cenas que me deixaram com muito medo, tanto que me agarrava ao meu filhinho (que está com oito meses apenas). Claro que ele não entendia nada e apenas sorria para mim.

O pior é que fiquei com mais medo ainda de corredores e cômodos escuros, barulhos estranhos na casa e móveis. Quando apago as luzes, fico com receio de ver algo no minúsculo corredor do apartamento onde moramos, ou na sala-cozinha ou dentro do guarda-roupa.

A história é bem interessante e tem muitos elementos clássicos do terror e dos filmes da Hammer: é ambientado em outra época, morte de crianças, uma mãe suicida, um casarão antigo, o cenário é um vilarejo onde as pessoas não são amistosas, a atmosfera é pesada, tem muita névoa e terrenos pantanosos. Até o Daniel Radclife não desaponta no papel de um viúvo que tem um menininho para criar. Ele realmente parecia um homem entristecido pela morte da esposa e um pai atencioso.

Pra mim, só faltou o Christopher Lee para ficar ainda melhor!

Bom, é isso ai. Espero conseguir escrever sobre mais filmes, bobagens, assuntos aleatórios por aqui.

Agora vou focar nos estudos para prestar dois concursos públicos, um em Santo André e outro em São Paulo. Não tenho expectativas, mas a experiência valerá a pena. Estou nessa vidinha besta de só procurar vagas e enviar currículos, sem receber nenhuma resposta. Minha cabeça está cheia de pensamentos chatos e de derrota. Como o Brad Pitt disse em seu filme de zumbis: “movimento é vida”. Ahhh ainda não digeri o final desse filme. Mas, o longa inteiro só tem uns 10% do livro mesmo, deixa pra lá.

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